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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


3 dicas de um medalhista olímpico para os empreendedores

Com quatro medalhas olímpicas e 19 pan-americanas, o ex-nadador Gustavo Borges afirma que sonhar é importante tanto no empreendedorismo quanto no esporte

Gustavo Borges

Empreendedorismo tem tudo a ver com esportes. O dono de um negócio tem que saber lidar com pressão assim como um atleta. Como o empreendedor, o atleta tem que tomar decisões similares as da gestão de uma pequena empresa.

O treinamento de um atleta é posto à prova em eventos como as Olimpíadas, com data e hora marcada. “Todo empreendedor também tem as suas Olimpíadas, um exemplo são as datas comemorativas para quem trabalha com varejo”, afirma Gustavo França Borges, 39 anos, ex-nadador que já fez parte da elite brasileira de natação e tem quatro medalhas olímpicas e 19 pan-americanas.

Nas Olímpiadas de Atenas, em 2004, se aposentou das piscinas. Hoje, o medalhista olímpico e recordista mundial de natação por quatro vezes empreende e é dono de uma rede de academias de natação. Formado em Economia pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, Borges diz que o retorno financeiro nunca deve ser o principal objetivo de um empreendedor. Confira abaixo três dicas de empreendedorismo de um medalhista olímpico.

1. Sonhe alto

Sonhar faz bem tanto para um atleta quanto para um empreendedor. Para que o seu sonho se torne realidade, Borges ressalta que palavras como lucro e dinheiro nunca devem estar à frente de compromisso e dedicação. “Ter paixão faz parte de um sonho ”, diz Borges.

A pressão existe em qualquer trabalho e em qualquer lugar, independente da área de atuação. Por isso, ele afirma que cada pessoa deve saber o que desenvolver para conquistar o que deseja. Alguns precisam ser mais disciplinados e outros precisam de ser mais persistentes. "Confiança é com você. Você tem que saber sobre o seu negócio e o que faz ele acontecer", completa.
2. Foque na excelência
A maioria dos empreendedores tem cobrança por todos os lados, tanto por parte dos clientes quanto dos fornecedores e sócios. Já o atleta precisa mostrar resultado para o treinador e para o patrocinador. Entretanto, o mais importante em ambos os casos é que a cobrança maior seja pessoal. “Dê o seu melhor sempre, é preciso se cobrar para ser sempre bom”, afirma o ex-atleta.
Assim como no esporte, Borges ressalta a importância do trabalho em equipe. Para ele, o que leva um negócio a ser excelente ou um atleta à performance perfeita é um trabalho em equipe, além de companheirismo das pessoas com quem você trabalha.
3. Trabalhe com metas
Tanto o atleta quanto o dono de um negócio estão acostumados a trabalhar com resultados. Se de um lado milésimos de segundos podem definir um recorde, de outro um fluxo de caixa e números de clientes satisfeitos podem ser essenciais para o crescimento da empresa.
E, para alcançar as metas desejadas, Borges conta que o mais importante é ter disciplina. “Precisa de muito trabalho e de sacrifício”, afirma.

Camila Lam



arquivos Inteligência e Carreira

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